O Índice Big Mac é o preço do hambúrguer em vários países convertido para uma moeda (como o dólar americano) e é usado para medir o poder de compra.
Tudo começou em 1986 quando a revista The Economist decidiu estimar o valor das moedas por países, com base nos preços de um Big Mac nos restaurantes fast-food do McDonald’s.
Assim, The Economist introduziu um indicador simples do valor fundamental das moedas globalmente.
Por que exatamente o Big Mac foi tomado como um indicador?
O Big Mac Index representa o preço do Big Mac, em dólares, produzido e vendido pelo McDonald’s em diversos países. Ele é muito utilizado para explicar um conceito econômico chamado “Paridade de Poder de Compra”. A longo prazo o câmbio deveria se ajustar para que o valor de US$ 1 fosse equivalente em qualquer país (poder de compra equivalente). O Big Mac foi utilizado por ser feito com os mesmos ingredientes em diversos países do mundo.
Leitura do índice:
Big Mac barato: se o Big Mac em um determinado país for mais barato do que nos EUA, a moeda desse país pode estar desvalorizada em relação ao dólar.
Big Mac caro: se o Big Mac for mais caro que nos EUA, a moeda desse país pode estar valorizada.
De acordo com a tabela do primeiro trimestre de 2021, os números são:
Vamos analisar os dados:
Na lista das moedas mais subvalorizadas, o rublo russo e a libra libanesa são seguidas pela lira turca (subvalorizada por 64,5%), o rand sul-africano (por 61,90%) e o hryvinia ucraniano (por 61,10%). As moedas da Índia, Paquistão, Filipinas, e outros países de baixa renda não estão entre as cinco primeiras moedas mais subvalorizadas em 2021.
Notavelmente, de acordo com o Índice Big Mac, a maioria das moedas, exceto o franco suíço, a coroa sueca e a coroa norueguesa, estão subvalorizados contra o dólar americano.
A principal coisa a se lembrar é que o Índice Big Mac é um indicador verdadeiro do valor fundamental das moedas e pode ser utilizado por traders durante negociações.