A Crise Financeira De 2008

Conhecida como a crise financeira do capitalismo, a problemática foi disseminada ao mundo no dia que ficou batizado como segunda-feira negra. Era 15 de setembro de 2008 quando o banco Lehman Brothers (fundado em 1850) quebrou, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Consequentemente, as bolsas de valores despencaram, fazendo com que os governos de vários países anunciassem planos de socorro à economia, aplicando bilhões de dólares nos bancos.A causa de toda a problemática se iniciou dez anos antes, em 1998, quando houve uma liberação de créditos desenfreada nos EUA, mesmo para pessoas que não tinham condições de arcar com as parcelas dos empréstimos. Com um volume muito alto de hipotecas, os bancos uniram os contratos de alto risco aos de baixo, utilizando as garantias (imóveis) como uma forma de investimentos em pacotes vendidos com a promessa de ganhos promissores.No entanto, os devedores não arcaram com os seus compromissos, causando um efeito dominó que abalou a economia, com desemprego e afastamento dos investimentos. As causas da crise de 2008 foram: Liberação de crédito sem grandes exigências, queda na produtividade, falta de liquidez e aumento dos juros. Junto a isso, podemos citar ainda a má avaliação das agências de classificação de riscos, que deram notas elevadas para o investimento de compra dos conhecidos CDO (obrigações de dívida com garantia) vendidos pelos bancos norte-americanos.Para se ter uma ideia do tamanho do rombo, as dívidas hipotecárias chegaram a atingir US$ 12 trilhões. De olho no montante, inúmeros investidores sonharam em lucrar com a compra dos títulos. Além disso, a construção civil norte-americana teve um boom em razão da facilidade na conquista de créditos. O problema é que a bolha estourou e ninguém conseguiu administrar a inadimplência.Assim, os papéis da dívida comprados pelos investidores (títulos) já não tinham grandes garantias, ou seja, as promessas de altos ganhos endossadas pelas agências de classificação de riscos foram nocauteadas.Em 24 de setembro de 2008, o então presidente George W. Bush anunciou um programa que previa uma ajuda de 700 bilhões de dólares para salvar os bancos. Bancos centrais de vários países também lançaram planos de incentivo para tentar aumentar a liquidez do mercado, facilitando o acesso ao crédito para pessoas e empresas. Mesmo assim, a crise se alastrou e atingiu companhias consideradas sólidas, como a Chrysler e a General Motors, que declararam falência. Os efeitos sociais também foram arrasadores. Após a crise, a renda familiar nos EUA caiu 25% e o desemprego subiu à 10,1%, maior percentual desde 1983 até então.
Conhecida como a crise financeira do capitalismo, a problemática foi disseminada ao mundo no dia que ficou batizado como segunda-feira negra. Era 15 de setembro de 2008 quando o banco Lehman Brothers (fundado em 1850) quebrou, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Consequentemente, as bolsas de valores despencaram, fazendo com que os governos de vários países anunciassem planos de socorro à economia, aplicando bilhões de dólares nos bancos.
A causa de toda a problemática se iniciou dez anos antes, em 1998, quando houve uma liberação de créditos desenfreada nos EUA, mesmo para pessoas que não tinham condições de arcar com as parcelas dos empréstimos. Com um volume muito alto de hipotecas, os bancos uniram os contratos de alto risco aos de baixo, utilizando as garantias (imóveis) como uma forma de investimentos em pacotes vendidos com a promessa de ganhos promissores.
No entanto, os devedores não arcaram com os seus compromissos, causando um efeito dominó que abalou a economia, com desemprego e afastamento dos investimentos. As causas da crise de 2008 foram: Liberação de crédito sem grandes exigências, queda na produtividade, falta de liquidez e aumento dos juros. Junto a isso, podemos citar ainda a má avaliação das agências de classificação de riscos, que deram notas elevadas para o investimento de compra dos conhecidos CDO (obrigações de dívida com garantia) vendidos pelos bancos norte-americanos.
Para se ter uma ideia do tamanho do rombo, as dívidas hipotecárias chegaram a atingir US$ 12 trilhões. De olho no montante, inúmeros investidores sonharam em lucrar com a compra dos títulos. Além disso, a construção civil norte-americana teve um boom em razão da facilidade na conquista de créditos. O problema é que a bolha estourou e ninguém conseguiu administrar a inadimplência.
Assim, os papéis da dívida comprados pelos investidores (títulos) já não tinham grandes garantias, ou seja, as promessas de altos ganhos endossadas pelas agências de classificação de riscos foram nocauteadas.
Em 24 de setembro de 2008, o então presidente George W. Bush anunciou um programa que previa uma ajuda de 700 bilhões de dólares para salvar os bancos. Bancos centrais de vários países também lançaram planos de incentivo para tentar aumentar a liquidez do mercado, facilitando o acesso ao crédito para pessoas e empresas. Mesmo assim, a crise se alastrou e atingiu companhias consideradas sólidas, como a Chrysler e a General Motors, que declararam falência. Os efeitos sociais também foram arrasadores. Após a crise, a renda familiar nos EUA caiu 25% e o desemprego subiu à 10,1%, maior percentual desde 1983 até então.